sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Missão...

Faltam 12 dias! Ontem recebi os convites para o lançamento. Ficaram simplesmente lindos! Fiquei super orgulhosa pelo belo trabalho que está sendo desenvolvido pela Artemeios. Se depender da competência e do entusiasmo deles, já viramos best-seller.

Aliás, a expectativa é mesmo essa. Tanto que, em média, a primeira edição de um livro (ainda mais para escritores de primeira viagem) é de 2.000 exemplares. O nosso já vai sair com 3.000. É muito livro para um país praticamente analfabeto e sem hábito de leitura.

Mas, mais do que pensar no sucesso do livro, penso na missão transformadora que ele tem. Não importa quantos exemplares vamos vender, mas quantas vidas vamos mudar. Quantas pessoas vamos conscientizar. Não quero que as pessoas comprem o livro apenas por comprar. Quero que leiam, consultem e tirem algumas lições. E, se possível, que compartilhem suas experiências com os demais. Que gerem um efeito em cadeia, despertando a atenção para o consumo desenfreado, inconsciente e inconsequente... Essa é a nossa missão.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Novidades...

Faltam 13 dias! Hoje temos novidades no blog. Finalmente vocês já podem conhecer a carinha do livro. Tenho que confessar que levei um susto quando vi. Embora continuemos investindo nos porquinhos, a capa ficou bem diferente da que fizemos para a faculdade.

A primeira tinha 3 porquinhos. Um com óculos de sol (o jovem), um com gravata (o adulto) e outro com chapéu e um cavanhaque bem branquinho (o idoso). Acho que isso tinha explicado exatamente a expressão "Da infância à velhice".

No entanto, a editora achava que precisávamos de uma capa mais vendável. Segundo eles existem 3 fatores capazes de vender livros: um bom título, uma boa distribuição e uma boa capa. Acho que estamos bem atendidos em todos os itens.

Agora é só trabalhar na divulgação e arrebentar a boca do balão!

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

À espera...

Faltam 14 dias! E a ansiedade só aumenta... Se tivesse uma máquina do tempo, sem dúvida, eu correria até o dia 12 às 18h30.

Realizar um sonho de infância tem um sabor para lá de especial. Lembro-me que quando criança eu queria muito escrever um livro. Mas nunca fui incentivada a isso. Aliás, acho que esse é um grande erro. Por que os adultos escrevem para crianças e não elas mesmas? Teríamos agradavéis surpresas se arriscássemos colocar essa missão na mão delas...

O mundo das letras é fascinante. Tenho como o dia mais feliz da minha vida o que eu aprendi a escrever meu próprio nome. Minha mãe pegava na minha mão com um giz, desses de lousa, e escrevíamos juntas em uma estante velha... Com a evolução, comecei a conseguir firmar meus dedos e construir as letras sozinhas. Mas aí, as sete longas letras do meu nome se tornavam um grande desafio para minha memória. Para ajudar, a minha heroína escrevia primeiro para eu memorizar e apagava em seguida. Foram uns dois dias chegando só até o meio até que finalmente consegui completar.

Também não poderia me esquecer de uma bela redação que escrevi na sexta série. Foram nove páginas de caderno num romance que envolveu os quase 40 alunos. Era um silêncio mortal e uma atenção vibrante. Ao final, aplausos, comentários e sugestões. Algumas inclusive para que eu enviasse o texto para a série a "Vida Como Ela É", exibida religiosamente pelo Fantástico na época.

Mal sabíamos que nascia ali uma profissional do mundo das letras...

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Revivendo... (Parte III)

Faltam 15 dias! Antes de continuar as histórias sobre a construção do livro, gostaria de fazer uma pausa para agradecer às inúmeras demonstrações de carinho que tenho recebido diariamente de amigos. Todos se demonstram felizes e orgulhosos pela minha conquista. Mas posso afirmar com toda a certeza que eu é que estou ainda mais orgulhosa por poder contar com amizades tão preciosas. Vocês são simplesmente demais!

Continuando. Quando finalmente consegui um "grupo", começamos a procurar um professor orientador. E essa foi mais uma grande batalha. Passamos por 3 até chegarmos ao Eduardo Grossi, uma pessoa que fez uma real diferença no nosso trabalho. Ele não se limitou ao papel de apenas orientar, ele se tornou um terceiro integrante.

Partíamos então em busca de dados. Foram inúmeras pesquisas consultados, mais de 10 livros lidos sobre o assunto... para finalmente chegarmos ao grande topo da produção jornalística: a entrevista. Enchemos o saco dos nossos amigos procurando determinados perfis de consumidores. Felizmente ou infelizemente não tivemos dificuldades em encontrar pessoas enroladas dos pés à cabeça com dívidas. Foi preciso então fazer seleções.

Não podemos negar: tivemos muita sorte. Encontramos pessoas maravilhosas e super receptivas que nos atenderam em qualquer horário do dia ou da noite. Foram histórias que nos fizeram mais prontos para o dia a dia da louca e apaixonante profissão de jornalista.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Revivendo... (Parte II)

Faltam 16 dias! Com um tema na cabeça e um enorme desejo de começar a colocar tudo em prática, eu ainda precisaria enfrentar um outro grande desafio.

Já no último ano da faculdade, as pessoas começavam a se engajar entre os grupos. Havia um limite de 17 trabalhos para os mais de 80 alunos. Os colegas mais próximos não se seduziram pela minha idéia. Achavam que parecia um TCC de economia. Bobagem. Mal sabiam eles o quanto seria um trabalho jornalístico.

Sozinha eu não poderia fazer. Era regra da faculdade. Foi então que saí desesperada atrás de alguém que compartilhasse o mesmo desejo que eu. Por alguns momentos me vi obrigada a desistir.

Finalmente encontrei o Luciano. Uma pessoa que admirava de longe, mas pouco conhecia. Ele foi o único que se interessou pelo tema. Mas, temeu pelo gigantesco trabalho divido em apenas duas pessoas. Depois de muita insistência (e, não vamos negar, por piedade) ele acabou aceitando.

Começamos, finalmente, a colocar a mão na massa.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Revivendo... (Parte I)

Faltam 19 dias e hoje resolvi fazer uma retrospectiva. Felizmente os acessos ao blog têm aumentado significativamente e, acho que chegou o momento de contar um pouco sobre como nasceu o desejo pelo livro.

Ainda no penúltimo ano de faculdade (jornalismo, na Universidade Metodista de São Paulo) eu pensava sobre o tema do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Queria muito fazer um livro, mas ainda não tinha um assunto definido.

Naquele mesmo ano eu conheci uma pessoa fantástica, porém com alguns defeitos bastante graves... Era o Kauê, um ser iluminado que Deus colocou na minha vida. O choque cultural e as diferenças entre nós, me fizeram perceber o quanto eu era diferente da maioria das pessoas da minha idade, que só pensavam em torrar seus simbólicos salários com roupas, eletrônicos e baladas.

Aquela situação me incomodava muito. Não conseguia me convencer de que as pessoas poderiam viver realmente com a "corda no pescoço" e os bolsos vazios. Como boa e curiosa jornalista, resolvi pesquisar o assunto. Colocando apenas a palavra "dívidas" no santo Google encontrei milhares de sites que traziam estatísticas assustadoras. Um deles era um dado oficial do IBGE que mostrava que 85% das famílias brasileiras estavam endividas. Entrei em pânico!

Estava escolhido o tema para a minha maior e mais fascinante reportagem...

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Preparativos...

Faltam 20 dias! No início da semana estive na editora para acertar os últimos detalhes. O "filho" já está indo para a maternidade, quero dizer para a gráfica. A ansiedade é a mesma de uma mãe que espera pelo filho. Chego a sentir contrações...

O pessoal da editora (aliás, gostaria de agradecê-los por tudo) está super otimista. Estão crentes que vamos vender bastante. Pelo menos já estamos com ótimos sinais. Parece que o primeiro trâmite para distribuir o livro é soltar uma nota por e-mail, avisando sobre o futuro título. Normalmente os pedidos só são efetivados quando os donos das livrarias são abordados com mais ênfase, quando vêem o livro nas mãos. No entanto, só com aquela notinha a Fenac já fez um pedido de quantidade razoável. Motivo de alegria.

Para ajudar, estamos caprichando na divulgação. Além do lançamento em São Paulo, é provável que façamos noites de autógrafo em outras cidades. Os investimentos em assessoria de imprensa também são grandes. Já estamos construindo mailings e vendo que pautas podemos emplacar. Quem diria, de repórter a entrevistada. Não será fácil mudar de lado, mas prometo que vou me esforçar ao máximo.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Expectativas...

Hoje é dia 21. E faltam exatamente 21 dias para o lançamento do meu livro, Você Sabe Lidar com o Seu Dinheiro?. Na numerologia, o número 21, se torna 3, visto que se soma 2 + 1. O número 3 é o número da comunicação. Coincidentemente, foi o dia em que nasci. Para completar, o lançamento será no dia 12 de dezembro, mês 12, que também viram 3 se somarmos 1 + 2. Sendo assim, não há como negar que a comunicação é mesmo o que rege a minha vida. Podem acreditar: não sou ligada à numerologia. São apenas detalhes que notei na influencia dos astros.

A verdade é que a ansiedade e a grande expectativa fazem isso mesmo com as pessoas. Ficamos procurando símbolos e pistas que nos tranquilizem um pouco diante da contagem regressiva. E é exatamente isso que estou lançando nesse momento.

A partir de hoje, farei uma contagem regressiva aqui no blog para o lançamento de Você Sabe Lidar com o Seu Dinheiro?. Quero compartilhar com vocês um pouco da minha ansiedade e matar a curiosidade daqueles que tentam imaginar o sentimento de um jovem autor, estreante, que está prestes a publicar seu primeiro livro.

Aguardem! São muitas emoções...