quarta-feira, 28 de novembro de 2007

À espera...

Faltam 14 dias! E a ansiedade só aumenta... Se tivesse uma máquina do tempo, sem dúvida, eu correria até o dia 12 às 18h30.

Realizar um sonho de infância tem um sabor para lá de especial. Lembro-me que quando criança eu queria muito escrever um livro. Mas nunca fui incentivada a isso. Aliás, acho que esse é um grande erro. Por que os adultos escrevem para crianças e não elas mesmas? Teríamos agradavéis surpresas se arriscássemos colocar essa missão na mão delas...

O mundo das letras é fascinante. Tenho como o dia mais feliz da minha vida o que eu aprendi a escrever meu próprio nome. Minha mãe pegava na minha mão com um giz, desses de lousa, e escrevíamos juntas em uma estante velha... Com a evolução, comecei a conseguir firmar meus dedos e construir as letras sozinhas. Mas aí, as sete longas letras do meu nome se tornavam um grande desafio para minha memória. Para ajudar, a minha heroína escrevia primeiro para eu memorizar e apagava em seguida. Foram uns dois dias chegando só até o meio até que finalmente consegui completar.

Também não poderia me esquecer de uma bela redação que escrevi na sexta série. Foram nove páginas de caderno num romance que envolveu os quase 40 alunos. Era um silêncio mortal e uma atenção vibrante. Ao final, aplausos, comentários e sugestões. Algumas inclusive para que eu enviasse o texto para a série a "Vida Como Ela É", exibida religiosamente pelo Fantástico na época.

Mal sabíamos que nascia ali uma profissional do mundo das letras...

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